sexta-feira, 27 de julho de 2007

Coisa pouca...

Tudo parece pesar um pouco mais quando se está vazio - ah essa lógica infame! Deixarei de lado qualquer suposta sofisticação, pois um sábio me ensinou q "só o pieguismo pode demostrar o que nos afeta de forma explícita".
Tô de saco cheio dessa vida de luta por causas maiores, de conceitos sofisticados, filosóficos ou não. Hoje uma cerveja com as pessoas certas seria bem mais importante do que o imperativo categórigo ou a vontade de potência ou qualquer bobagem filosófica... Venderia meus livros por uma boa cachaça em um lual, uma noite legal com uma guria legal, essas coisas tipicamente rejeitadas por pessoas que acham que estão num degrau acima de todos os outros seres humanos "normais".
Hoje não quero ouvir Chico Buarque ou Tom Zé - mesmo sendo fantástico, queria algo próximo do brega comum, o pop clichê - perdão pela redundância, o que não me faça pensar muito, algo como "preciso dizer que te amo te ganhar ou te perder". Quero o que é baixo, pouca coisa, hoje me falta vontade de grandeza ou qualquer coisa que venha a exigir de mim qualquer pingo de seriedade! Fodam-se todos os que pensam criticamente, até os que supostamente escrevem textos simples na madrugada em momentos de "semi-depressão-quase-pós-moderninha". Hoje acho que sou uma pessoa normal!